[Encontro de Blogueiros - Roche] O tal furo perfeito

Olá, pessoal

Como eu tinha prometido nesse post aqui, hoje vou falar um pouco mais sobre o que rolou no Encontro de Blogueiros da Roche. Dessa vez o assunto é o monitor de glicemia e os cuidados que temos que ter na hora de medir...

Diabetes, aprendendo, aprender, sempre
Lá no encontro nós tivemos uma super aula com a professora Maria Julia Kenj que já foi logo perguntando: como escolher um monitor de glicemia no meio de tantos?

E está aí uma pergunta muito difícil de responder. Eu, particularmente, gosto de uns três aparelhos... Mas, por falta de grana, acabo sempre levando em conta o custo/benefício e, é claro, o fato de o aparelho ser confiável, de uma marca conhecida e tals...

Mas a professora foi muito além disso e explicou como os aparelhos funcionam, ou seja, como eles conseguem por meio de uma gotinha dar um resultado em apenas alguns segundos.

Resumindo:

monitor, glicemia, diabetes, equipamento, tira reagente, calibrador, reação química
- o monitor deve ser calibrado para reconhecer na amostra colocada um determinado tipo de substância

- esse reconhecimento é feito por meio de uma reação química

- esse reconhecimento pode ser feito por meio do biosensor fotométrico (que mede a quantidade da substância por meio da intensidade de luz refletida) ou do biosensor eletroquímico (que mede a concentração da substância por meio da intensidade de corrente elétrica)

Ela deu ainda outros pormenores como tipos de reagentes e etc... Coisas pra deixar qualquer um de boca aberta!

Falou ainda sobre o que pode causar interferências nos resultados. E aí, coleguinhas, vou dizer: muita coisa pode causar alteração no resultado.

interferência, glicemia, diabetes, razões

São elas:
- alta ou baixa concentração de hematócrito no sangue
- desidratação
- alta concentração de ácido úrico
- uso de alguns medicamentos
- temperatura
- oxigênio



 Mas ainda tem os erros que nós podemos cometer, como: não fazer uma manutenção boa, calibrar incorretamente, usar tira reagente não compatível ou vencida, lancetar e aplicar a gota de maneira incorreta e não fazer teste de controle adequado. E por aí vai. Até não colocar sangue suficiente na tirinha pode mexer com o resultado.

Como saber o que interfere? É só dar uma lida na bula que vem na caixinha das tirinhas. É, tem uma bula lá dentro!

Por isso é sempre bom conferir se seu monitor está funcionando direitinho. Eu gosto de sempre conferir o resultado dele com o do laboratório. Para isso, peço para a pessoa pingar uma gotinha na tirinha do aparelho quando estão tirando meu sangue. Aí anoto o resultado e confiro quando os exames ficam prontos. Nesse caso, a professora explicou que a diferença pode ser de até 15%. Então uso essa meta aí. No dia que meu aparelho der um troço muito diferente, saio gritando!

Por fim, o tal furo perfeito. É, porque enquanto a professora explicou tudo isso aí, como a gente não sabia, era tudo novidade, ficávamos todos meio de boca aberta e tal. Mas aí ela veio com o papo do furo perfeito e todos ficaram meio "chocados":

punção, furar o dedo, glicemia, diabetes, furo, sangue

Aquecer o dedo, ok? Quem nunca, naqueles invernos escalafobético, não ficou cinco minutinhos esfregando as mãos e batendo palminhas pra que elas fiquem quentinhas. Assim não dói tanto fazer o furinho e espremer o sangue.

Furar a lateral do dedo também já era sabido. Apesar de eu sempre ter furado qualquer pedaço de pele da ponta do dedo. Mas eu fiz um comparativo e realmente furar mais nas laterais facilita a saída da famosa gotinha.

AGORA: mãos abaixo do coração e furo que não sai sangue???? Como assim???

É, eu me perguntei a mesma coisa. Mas vamos a explicação da professora Maria Julia Kenj: furar o dedo com a mão abaixo da linha do coração aumenta a circulação nos dedinhos facilitando a saída do sangue. (Só tô fazendo assim agora. É espantosa a diferença).

Sobre não sair sangue, é só na hora do furo minha gente. O ideal é que você fure, largue a lanceta e o sangue saia com facilidade em uma simples apertadinha no dedo.

Agora faz aí: aquece a mão, deixa ela abaixo da linha do coração e fura a lateral. Não vai sair nada. Dá uma apertadinha de leve no dedo e pronto: tá lá a gotinha perfeita! Incrível!

Eu adorei a dica! E por isso estou repassando aqui. Espero que vocês gostem também.

No próximo post vou mostrar o novo Accu Chek Active. Vocês vão ver que coisinha mais fofa que ele ficou!

Bjinhus

Luana Alves

Tenho mania de escrever e de ver sempre o lado bom das coisas. Com diabetes desde 2010, acredito que uma vida controlada e divertida é possível sim. Jornalista, creio que posso ajudar os outros a acreditar também. Que saber mais sobre mim? Clica aqui!

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