[Pelo Mundo] Comendo e bebendo lá fora

Você diz: Tô saindo de férias. Vou pra Boston e Nova Iorque.
E te falam: Vixi, cuidado com a comida e com os big copos de refrigerante.

Pensou em Estados Unidos, pensou em gordura, lanches gigantes, frituras, copos de um litro de refrigerante e mais gordura.

Quando fui pela primeira vez, em 2013, tinha o mesmo pensamento. Minha maior preocupação era com a comida. Mesmo sabendo fazer contagem de carboidratos, meu entendimento sobre os efeitos da gordura eram bem precários.

Mas achei tudo bem diferente do que minha imaginação poderia desenhar. E vou citar aqui algumas coisas que realmente me impressionaram:

1) Toda bebida tem uma versão zero!

Num dos meus primeiros dias por lá fomos comer um lanche que era delicioso. Pedimos e o cara me deu o tal copão para pegar o refri. Tinha que ir até uma máquina onde eram disponibilizadas as opções. Para minha surpresa tinha Powerade em uns dez sabores e todos com a opção zero! Pensa em alguém feliz que se entupiu! Eu! E isso era em todo lugar com quase tudo.

Além disso, as bebidas são sempre vendidas sem açúcar. Você escolhe se quer adoçante, açúcar ou nada (tem doido pra tudo).


2) Mercado é tipo o paraíso

Cada vez que eu entrava na Shaws de Eats Boston (essa da foto aqui embaixo) eu me sentia realmente no paraíso. As frutas são sempre lindas, os legumos reluzentes... Tudo lavadinho, cortadinho, picadinho. Não dá nem preguiça de comprar algo saudável pra fazer em casa. Não dá mesmo!


3) Qualquer padoca tem pão, bagel, rosca, whatever (rs) integral

E como bagel integral é gostoso (imaginem aqui minha cara sonhadora lembrando deles)! Eu amei por lá uma casa de bagel que tinha uns 20 tipos de bagel. Tinha preto, de grãos, salgado, doce. Aliás, voltei amando bagel com cream cheese! Viciada!


4) Opções leves, rápidas e saudáveis nas farmácias

Primeiro, esqueça seu conceito de farmácia. Farmácia lá é tipo uma loja com tudo dentro, inclusive comida e bebida. Walgreens, CVS, Duane Reade... Eu aproveitava no meio das andanças, passava por lá e comprava wraps ou lanche natural ou uma saladinha ou frutinhas picadas e um gatorade zero. Sentava numa praçinha e comia tranquilamente. Depois era só continuar o passeio. Nada de big mac ou batatinha frita.


Mas é claro que eu comi panquecas, waffles e muitas outras delícias um pouco mais calóricas e engordativas. Nessas ocasiões eu tomava mais cuidado, media a glicemia com mais frequência, contava os carboidratos mais a sério e não me deprimia de errar um pouquinho e me deparar com uma glicemia um pouco mais alta. Afinal, não era todo dia e eu estava de férias.


Aposto que já querem experimentar algumas coisas, né?

Até a próxima!

Luana Alves

Tenho mania de escrever e de ver sempre o lado bom das coisas. Com diabetes desde 2010, acredito que uma vida controlada e divertida é possível sim. Jornalista, creio que posso ajudar os outros a acreditar também. Que saber mais sobre mim? Clica aqui!

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