[Mapa do Descaso] Você sabe em que posição está o seu estado no ranking do descaso?

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Desde que comecei a colher os depoimentos no Mapa do Descaso, os estados de São Paulo e Minas Gerais foram sempre os que tiveram maior número de casos.




Mas a pergunta que não quer calar é: tem mais casos porque o descaso é maior ou tem mais casos porque a população fala sobre mais sobre o assunto?

Pensando nisso eu pergunto: o seu estado está em que posição no ranking? Se está lá em baixo eu faço ainda outras perguntas: Tem tão poucos casos assim no seu estado mesmo? Não falta nada? Você pega todo o seu tratamento gratuitamente pelo governo? Chega tudo no dia, em quantidade suficiente? Os médicos da rede pública ou da particular entendem todos os pormenores da doença? Sempre te atenderam bem? As consultas são no tempo certo? Feitas de maneira adequada?

Se sua resposta é não para algumas delas, então participe desse levantamento. Não deixe seu estado no final do ranking se lá não é o lugar dele. Os governantes tem que saber que falta, que a população sabe e que todos pedem socorro!

Mas vamos ao balanço atualizado do levantamento?




O estado de São Paulo continua a frente com 105 casos, ainda seguido por Minas Gerais, que se descolou definitivamente do Rio de Janeiro. Estes somam 47 e 23 casos, respectivamente. O número de estados participantes continuou o mesmo, 20 entes da federação. Ainda não registraram denúncias: Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Piauí, Roraima, Sergipe e Tocantins.


O mapa abaixo, mais completo, mostra os tipos de denúncia e onde elas estão localizadas pelo Brasil. Clicando em cada círculo há um descritivo de cada caso:


Esse mapa pretende reunir gritos de socorro por um tratamento decente aos pacientes com diabetes. Busca mostrar para os governantes em que estados e cidades há mais pessoas com dificuldades. Para que em um futuro não muito longínquo possamos:

1) ter acesso ao que já nos é de direito pela listagem do SUS sem que falte nada (glicossímetro de qualidade, tiras reagentes, seringas e insulinas NPH e Regular, além de medicamentos orais)

2) ter acesso ao tratamento ganho na justiça ou por processo administrativo sem que nos falta nada (insulinas análogas, agulhas de canetas, canetas de aplicação de insulina, bombas de insulina e seus insumos)

3) ter acesso a consultas em tempo hábil (para um controle eficiente um paciente precisa ter consulta com endocrinologista e nutricionista a cada três meses, além de acompanhamento com dentista, oftalmologista, cardiologista, angiologista, entre outros, uma vez ao ano)

4) ter programas de formação de profissionais das redes pública e particular para que saibam diagnosticar e tratar os vários tipos de diabetes

Não deixe de dar seu depoimento, toda palavra é importante! Denuncie: bit.ly/mapadodescaso


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Luana Alves

Tenho mania de escrever e de ver sempre o lado bom das coisas. Com diabetes desde 2010, acredito que uma vida controlada e divertida é possível sim. Jornalista, creio que posso ajudar os outros a acreditar também. Que saber mais sobre mim? Clica aqui!

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