[Mochilando] Walking tour com hiperglicemia



Fazia tempo que eu não falava aqui das minhas viagens, mas acreditem ainda tem muita coisa pra dizer! E nesse clima de volta com tudo, vem aqui de volta o Mochilando!

Mas a história de hoje é engraçada e também uma boa de uma lição: sempre meçam antes, durante e depois de uma walking tour. Não sabem o que é isso?

A expressão inglesa walking tour faz referências aos passeios guiados, usualmente de cunho turístico e realizados a pé, que ocorrem de maneira sistemática em diversas cidades do mundo. A maior parte deles ocorre de forma gratuita, sendo chamados assim de free walking tours, muito embora habitualmente peçam uma contribuição ou gorjeta ao final. (Fonte: Wikipédia)

Pois então, eu sou adepta há alguns anos dos free walking tours, uma maneira barata e muito legal de conhecer as cidades. A primeira coisa que eu sempre faço quando chego em uma cidade é logo procurar se tem um. E foi isso o que eu fiz quando estava planejando ir a Valparaíso, cidade chilena conhecida por seus grafites, morros, arte de rua e elevadores.

Eu estava empolgadíssima. Começamos o dia em Viña Del Mar, andamos bastante e pegamos um ônibus para Valparaído, as duas cidades são super perto. Chegando lá almoçamos, momento em que medi a glicemia e estava tudo ok. Mas errei feio na contagem (comi um caldo de mariscos e achei que não tinha nada de carboidratos, mas pulei os pãezinhos na hora de fechar a conta e logo a glicemia disparou).

A hiper então bateu com o começo do walking tour, quando dei a primeira corrida ao banheiro. Achei que era por causa de uma cerveja que eu e meu primo tínhamos tomando antes de começar a caminhada. Mas foi no segundo aperto que comecei a desconfiar que havia algo errado. No entanto, eu estava ficando para trás e não parei para medir.


Na terceira ida ao banheiro, desesperei. Medi e estava em mais de 300. Ali mesmo corrigi, mas sabia que ainda ia demorar um pouco pra fazer efeito e o xixi parar. Aí começou a rolar dúvidas do tipo largar o tour que estava super demais, parar de beber água, carregar um penico...

Continuei o passeio, continuei bebendo a água para continuar baixando a glicemia e fui ao banheiro ainda mais uma vez. Na última meia hora, já me sentia melhor e pude aproveitar tudo um pouco mais. No final, alguns sentimentos se misturavam: felicidade por ter feito o tour que é lindo (algumas fotinhas aqui no post), raiva de mim por ter comido essa bola e ódio do meu primo que me zoou todas as vezes em que tive que correr pra ir no banheiro.

De lição fica: prestar mais atenção na contagem, medir antes, durante e depois do tour, levar bastante água e socar o primo! Hahahahahahaha

Espero que tenham gostado! Até a próxima!

Luana Alves

Tenho mania de escrever e de ver sempre o lado bom das coisas. Com diabetes desde 2010, acredito que uma vida controlada e divertida é possível sim. Jornalista, creio que posso ajudar os outros a acreditar também. Que saber mais sobre mim? Clica aqui!

2 comentários:

  1. Luana fiz esse tour em Valparaíso, é muito interessante, que pena você ter passado esse aperto! Beijos e melhoras.

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    1. Camila, apesar o aperto eu amei cada momento do tour. Valparaíso é super lindo! Fiquei encantada!

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