Portal Bem Paraná: Pé diabético merece atenção redobrada

Desde que descobri que sou diabética um dos meus maiores medos é acontecer alguma coisa com meus pé e aí ter alguma complicação. É o tipo de coisa que fica na cabeça da gente! Não consigo me conter e tenho grandes chances de acabar desenvolvendo algum tipo de TOC.

Podem me chamar de paranóica, mas se me dizem cuidado, eu costumo realmente ter cuidado.

Hoje saiu no Portal Bem Paraná uma notícia bem legal falando sobre os cuidados e as consequências. Segue para apreciação:

Pé diabético merece atenção redobrada

Ferimentos podem evoluir para lesões de cicatrização demorada e até amputações

Prevenir o aparecimento de feridas que, segundo a Federação Internacional de Diabetes, afetam os pés de 1 em cada 6 pessoas no mundo que convivem com a doença é o objetivo do serviço colocado em funcionamento, esse mês, na Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho. A iniciativa é importante porque, segundo a entidade, até 85% das amputações relacionadas à doença são precedidas de úlceras. A estimativa é de que, no mundo, ocorra 1 amputação relacionada a diabete a cada 30 segundos.


Segundo a chefe da US, enfermeira Inês Cecília Deggerone, cerca de 20 pacientes por semana têm se beneficiado do atendimento, que complementa o que era prestado, até então, pela equipe médica e de enfermagem. “Agora, eles também passam por consultas preventivas com fisioterapeuta, que avalia os pés do paciente – a região do corpo mais exposta a lesões - e também com dentista, que checa as condições de saúde bucal”, explica.

A nova estratégia de trabalho decorre da Diretriz de Atenção à Pessoa com Diabete Melito - um abrangente guia de cuidados em uso na rede municipal de saúde há apenas 1 mês e que, em parceria com ao pacientes esclarecidos sobre a importância do autocuidado, visa impedir que as lesões se transformem em casos graves e até amputações.

Fisioterapeuta

A abordagem é simples. No consultório de fisioterapia, durante aproximadamente 30 minutos, os pacientes passam por uma completa avaliação de sensibilidade – que tende a ficar comprometida pela má circulação de sangue nos membros inferiores de quem sofre a doença. Além disso, recebem dicas para proteger os pés e estimular a circulação na região. Pacientes com lesões são encaminhados imediatamente para o médico, enquanto quem é classificado como de baixo risco tem o retorno programado para pelo menos 3 meses.

Examinar constantemente os pés, hidratá-los e não deixá-los de molho, não andar descalço, ter boa higiene e retirar a umidade entre os dedos com toalha macia, evitar a retirada de calosidades e fazer atividade física adequada estão entre as recomendações repassadas aos pacientes. Eles também devem usar calçados confortáveis e que protejam dedos e calcanhares de acidentes com pedras e outros materiais.

Fonte: Portal Bem Paraná

Bjinhus

Luana Alves

Tenho mania de escrever e de ver sempre o lado bom das coisas. Com diabetes desde 2010, acredito que uma vida controlada e divertida é possível sim. Jornalista, creio que posso ajudar os outros a acreditar também. Que saber mais sobre mim? Clica aqui!

Um comentário:

  1. Luana, bom dia! Represento uma indústria que produz curativo normalmente CURADOR de úlcerações vasculares, inclusive aquelas oriundas do diabetes. Estou procurando uma lista de médicos/clínicas que se ocupem desses males, para lhes encaminhar material de apresentação... Será que você teria alguma sugestão para mim?

    Beijão, uma ótima semana.
    Ah, e fique à vontade pra visitar meu blog, também - www.clubedepilantras.blogspot.com

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