#DomandoaDiabetes: 3 medos superáveis quando o assunto é sair da rotina


E chegamos a terceira semana de postagens do Domando a Diabetes, tema Rotina! Na primeira semana, falei sobre a importância de ter uma. Na segunda, um vídeo super bacana (modéstia à parte hahahaha) mostrou as ferramentas que podem te ajudar a manter esse controle. Nessa semana, quero dar algumas dicas de o que fazer quando você souber que vai sair totalmente da rotina.

Para alguns isso acontece todos os finais de semana (na maioria dos meus pelo menos), já para outros só acontece nas férias (e eu amo umas férias bem fora da rotina - já viram os posts do Mochilando, onde conto algumas peripécias?).

O importante dentro desse contexto todo é entender que apesar de a rotina nos ajudar e muito no tratamento da diabetes, não dá pra abdicar de coisas bacana por medo de sair dela, não é?

Eu ressalto aqui 3 pontos que me apavoravam quando eu pensava que o dia ia ser fora do normal e com os quais hoje em dia eu já lido com um pouco mais de tranquilidade:

1) Não ter horário para comer

Tem dias que você sai de casa e percebe que pode ser que o seu almoço não vá rolar exatamente às 13h30 como você já está acostumado. E aí? Morre? Claro que não! Lembra quando eu disse que conhecer bem o seu dia a dia te ajuda a determinar as variantes para os dias mais 'atordoados'?

Pois bem, você já está acostumado a tomar a basal tal hora, porque sempre almoça tal hora. Então nesses casos, vale entender direitinho - conversando com o seu médico - qual a referência de tempo entre o horário de comer e a aplicação da sua basal. A minha, por exemplo, eu tenho que tomar três horas antes do almoço. Então se numa viagem eu sei que só vou almoçar depois das 14h30, por exemplo, deixo pra tomar a basal às 11h30, em vez de 10h30 como sempre faço.

2) Poder dormir até mais tarde

Já ouvi muitas pessoas falarem que mesmo aos finais de semana acordam super cedo para tomar insulina para que os horários possam bater. Será que isso é realmente necessário?

Num papo com a minha médica, ela me explicou a possibilidade de diminuir a basal da noite para poder dormir umas horinhas a mais e ainda a relação hora alimentação x hora basal que eu expliquei acima.

Ou seja, se eu vou dormir até mais tarde, meus horários de alimentação vão acabar acontecendo mais tarde também. Então eu calculo com uma certa antecedência meu dia seguinte, na noite anterior por exemplo, e sigo em frente.

Eu tenho anotações dessas relações que fiz junto com a médica e sempre deixo anotado - num novo plano de rotina, por exemplo - os horários em que eu então terei que tomar as doses. Costuma funcionar bem!

3) Comer coisas diferentes

No dia a dia, a gente frequenta mais ou menos os mesmos restaurantes, faz mais ou menos os mesmos pratos em casa. Aí viaja e tem acarajé, muqueca, pão de queijo mineiro, macarrão ao limonje e por aí vai. Melhor dizendo, é só você sair da rotina que aparecem todas as comidas delícias e que você não tem ideia de como vai interferir na sua glicemia.

Primeira coisa, é importante saber o que é contagem de carboidratos, mesmo que você seja DM2. Segundo, se você tem uma rotina pré-estabelecida já tem ideia de mais ou menos quantos carboidratos ingere em cada refeição. Então, vai contando e controlando! Para as coisas desconhecidas eu uso muito os aplicativos de contagem e é claro o Google (dica: nome do alimento + carboidratos, faz milagres).

Bom, é isso! Espero que vocês tenham gostado e que ajude bastante no dia a dia de vocês. Pra próxima semana, uma surpresinha que eu acredito que vocês vão adorar! Não percam!

Lembre-se de seguir as pílulas do conhecimento nas redes sociais (Face, Insta e Twitter - @adiabeteseeu) com a #DomandoaDiabetes!

Luana Alves

Tenho mania de escrever e de ver sempre o lado bom das coisas. Com diabetes desde 2010, acredito que uma vida controlada e divertida é possível sim. Jornalista, creio que posso ajudar os outros a acreditar também. Que saber mais sobre mim? Clica aqui!

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